Resumo – Pesquisa e Prática da Educação 2

segunda-feira, 5 de abril de 2010

    Este resumo foi elaborado de acordo com essa referência:

    ALVES-MAZZOTTI, ALDA J; GEWANDSZNAJER, F. O método nas Ciências Naturais e Sociais: Pesquisa Quantitativa e Qualitativa 2º Ed. São Paulo: Thompson, 2004.

    livro

    Capítulos do Livro: 5, 6, 7 e 8.

    Segunda metade da década de 80: três paradigmas sucessores do positivismo.

  • Construtivismo social;
  • Pós-positivismo;
  • Teoria Crítica

      Termo “Paradigma”: “conjunto básico de crenças que orienta a ação”; ação se refere à “investigação disciplinada” (GUBA, 1990).

Construtivismo Social

  1. Correntes filosóficas que mais influenciaram: fenomenologia e relativismo.

  2. Ênfase na intencionalidade dos atos humanos e no mundo vivido pelos sujeitos, privilegiando a percepção dos autores. Adoção de teorias não é colocada a priori.

  3. Privilegia o estudo do comportamento social, interpretando seu significado subjetivo através as intenções dos indivíduos. (Schutz)

  4. Teses relativistas: não há objetividade no conhecimento. Em qualquer investigação há muitas interpretações possíveis. As realidades existem sob forma de várias construções mentais, locais e específicas, fundadas na experiência social de quem as formula.

  5. Possui uma ênfase maior na característica de pesquisa qualitativa, ouve mais as pessoas.

Pós-Positivismo

  1. Uso do método científico como única forma válida de produzir conhecimentos confiáveis; (por isso o pós-positivismo é considerado como uma forma camuflada de Positivismo por GUBA).

  2. Adoção do método científico: preferência por modelos experimentais e quase experimentais com teste de hipóteses; (Parte de uma hipótese para fazer a pesquisa).

  3. Existe uma realidade externa ao sujeito que é regida por leis naturais, embora estas nunca podem ser totalmente apreendidas (precariedade dos mecanismos sensoriais e intelectivos do homem); “Antologia; Crítico Realista”

  4. Mantém objetividade como “ideal regulatório”. Porém o pesquisador pode se aproximar do objeto por meio da tradição crítica (exigência de clareza no relato de investigação) e da comunidade científica (julgamento dos pares); (Epistemologia Objetivista Modificada).

  5. Mantém a objetividade, porém pode se utilizar a observação crítica do objeto.

  6. Enfatiza triangulação: utilização de várias fontes de dados, procurando corrigir desequilíbrios anteriores. Uso de mais métodos qualitativos. (Isto é, podemos destacar que o pós positivismo têm ênfase nas pesquisas quantitativas, mas permite o uso de mais métodos qualitativos).

  7. Além da preocupação e ênfase nas pesquisas quantitativas que cruzam com características pessoais, introduziu a questão do qualitativo na sua metodologia de pesquisa.

  8. É valorizado o rigor, porém com adaptação para ciências sociais.

  9. Possui várias fontes de dados para estudar o problema.

  10. O pós-positivismo concluísse que é a revisão do que não deu certo nas ciências humanas.

Teoria Crítica

      Palavra “crítica” tem dois sentidos:

  1. Crítica interna: análise rigorosa da argumentação e do método. Regras e padrões da metodologia científica são historicamente construídos e vinculados a valores sociais e a relações políticas específicas;

  2. Ênfase na análise das condições de regulação social, desigualdade e poder. Ciência tem papel importante na transformação da sociedade.

  3. Tarefa do pesquisador é fazer com que os sujeitos (os oprimidos) atinjam o nível da “consciência verdadeira, necessária à transformação do mundo.

  4. Valores do pesquisador estão presentes não apenas na escolha do problema, mas em todo o processo de investigação. (Epistemologia Subjetiva)

  5. Tem caráter político.

  6. Leva em conta uma dimensão no engajamento político do pesquisador.

  7. A pesquisa tem função de transformação política e social.

Características do Positivismo

Ênfase no lado quantitativo.

A pesquisa que é feita, é separada do pesquisador.

É sempre o método que define o que vai ser pesquisado.

Busca objetividade.

No Positivismo a ênfase da pesquisa quantitativa era em relação à objetividade. As ciências Naturais não davam conta de estudar os fenômenos das ciências humanas, logo ai surgiu a “crítica” que como conseqüência gerou os paradigmas para resolução desses problemas.

A pesquisa quantitativa é um método de pesquisa social que utiliza técnicas estatísticas e que entende melhor a subjetividade.

A pesquisa qualitativa tem como objetivo principal interpretar o fenômeno que observa.

Fenomenologia estuda os pensamentos e as ideias.

Paradigma é algo que serve de exemplo geral ou de modelo.

Subjetividade é entendida como o espaço íntimo do indivíduo (mundo interno) com o qual ele se relaciona com o mundo social (mundo externo), resultando tanto em marcas singulares na formação do indivíduo quanto na construção de crenças e valores compartilhados na dimensão cultural que vão constituir a experiência histórica e coletiva dos grupos e populações.

Objetividade é a qualidade daquilo que é objetivo, externo à consciência, resultado de observação imparcial, independente das preferências individuais.

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