Páginas

  • Escritores da Liberdade

    O filme “Escritores da Liberdade” mostra a força de vontade de uma professora novata que desenvolver um trabalho com alunos rebeldes e violentos. (sua a maioria participavam de gangues). Ao longo do filme seus alunos encontram refúgio em um novo lar (a sala de aula). Um ótimo lugar para aprender a aprende, tornando-se cidadãos de bem com a absorção de novos princípios para a vida.

  • Quem Quer ser um Milionário?

    A história retrata a vida difícil de dois irmãos com problemas econômicos e sociais que moravam em uma das favelas de Mumbai na Índia. (um lugar muito sujo onde mostra a realidade, o que não é muito comum ver na mídia).

  • Avatar (Pesquisa Etnográfica)

    O filme retrata uma história centralizada em um personagem principal portador de necessidades especiais de nome Jake, um fuzileiro vindo da Venezuela. Jake ocupa o lugar de seu irmão Tomy, morto absurdamente por causa de dinheiro, sendo assim, segue rumo a Pandora.

Brinquedoteca Estágio 1 - Educação Infantil 26/08/10

quinta-feira, 26 de agosto de 2010
  • · Pontos principais observados no sexto dia:

Atividade com Obstáculos e Observação Individual

Durante o sexto dia de observação foi realizado com a turma C, algumas atividades elaboradas pelos estagiários brinquedistas do Campus Nova América.

Antes da chegada das vinte crianças foi organizada cuidadosamente e estrategicamente a atividade; utilizando o espaço do centro da Brinquedoteca para a atividade de obstáculos.

obstaculos

Enfileiramos uma dupla de três bambolês unidos por fita durex e colocamos intercalados com outros bambolês no chão.

A brincadeira consistia em: separar o grupo de meninas para a direita da sala e o grupo de meninos na esquerda, depois disso, o segundo passo foi à explicação das regras da brincadeira; a função de cada criança seria pular e passar por baixo dos obstáculos juntamente com a companhia de um sapinho de brinquedo muito pequeno que não sabia pular; ou seja, uma das meninas enfrentaria os obstáculos para ajudar o sapinho passar para o outro lado, com isso, entregaria o sapinho para seu amiguinho que voltaria para atividade dos obstáculos para que todas as crianças pudessem ajudar o sapinho.

As crianças que já estivesse participado da brincadeira, podiam automaticamente escolher o cantinho da brinquedoteca que mais gostam de brincar.

· Observação Individual

sapoA surpresa do dia foi que uma criança em especial chamada Cauã, já observada desde o primeiro dia, tinha características de isolamento, timidez, dificuldade de comunicação e não falava com ninguém, mas hoje se destacou na brincadeira de obstáculos e se saiu muito bem. Sendo mostrado por Cauã, muita atitude, superação e força de vontade com sua participação na brincadeira. Logo após a atividade foi notado que Cauã estava mais a vontade durante as brincadeiras, com os brinquedos, com os estagiários e na Brinquedoteca.

Apenas uma menina chamada Maria Isabel não quis brincar, pois estava com muita vergonha, talvez tenha sido pelo motivo que: foi à última menina participante da brincadeira ou apenas timidez ou até mesmo outro motivo que fica difícil de interpretar ou descrever, pois se torna algo muito fechado e particular, o que realmente importa é o respeito que nós brinquedista tivemos em relação a sua vontade de brinca ou não. Existirão outras oportunidades de conseguir observa-la melhor e atrai-la com brincadeiras coletivas e individuais elaboradas no espaço da Brinquedoteca.

Uma menina chamada Maria Clara despertou-me curiosidade, pois tivemos um diálogo onde me passou muita insegurança, desconfiança além de muita esperteza, mas exibe muita seriedade com tudo e com todos; gosta às vezes de se isolar para brincar, normalmente no cantinho da leitura escolhendo um livro.

Maria Clara chegou e pediu uma fantasia de princesa.

Mostrei uma que encontrei e perguntei se desejava se vestir.

Diálogo:

- Maria Clara: “Essa fantasia é da princesa da Disney de verdade”?

-Eu: “Sim, claro”.

-Maria Clara: E qual princesa é dessa fantasia?

-Eu: “Cinderela”.

-Maria Clara: “Tem certeza que é da Cinderela mesmo”?

-Eu; “Claro toda certeza”. (fiquei com nervoso da pressão que ela fez e de sua atitude inesperada).

-Maria Clara: “Então esta bom, deixa eu ver se cabe em mim.”

Espero que tenha conseguido fazer com que Maria Clara acreditasse que realmente fosse à fantasia da Cinderela, mesmo que não fosse a tal fantasia, o bom do brincar é fantasiar e criar a partir da imaginação acreditando que o que você imagina é real, pelo menos na brincadeira, desta forma proporcionando um momento de lazer e diversão.

Gostaria de destacar também que minhas observações não estão voltadas somente para as crianças e sim ao todo, e não é de hoje que reparei que o meu amigo e estagiário Alexsandro está se saindo muito bem com as crianças; o curioso que a maioria das crianças que o rodeiam, são meninos; sendo assim, hoje aconteceu algo muito engraçado e acabou virando uma brincadeira acidental bastante divertida das crianças com o estagiário.

Tombo de Alex..rs..

Alexsandro acidentalmente tropeçou em algum brinquedo e caiu sentado no chão, só que tinham dois meninos brincando com o estagiário, só que esses meninos estavam fantasiados com capa de super-heróis (ficou claro durante a observação; as crianças acharam que por serem super-heróis, tinham poderes cósmicos e fenomenais e que também conseguiram derrubar o estagiário por causa disso de um de seus poderes), mas cinco meninos se uniram para levanta-lo do chão depois do grande tombo que havia levado. Depois disso as crianças queriam derrubá-lo novamente e começaram a subir em suas costas.

Fiquei com pena do Alexsandro, mas ao mesmo tempo foi uma situação muito engraçada e divertida para quem assistia a bagunça virando brincadeira para as crianças.

Com toda certeza, Alexsandro ficou desesperado, mas  conseguiu reverter e distrair as crianças com outras brincadeiras diferentes.

Brinquedoteca Estágio 1 - Educação Infantil 23/08/10

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

  • · Pontos observados no quinto dia:

    História com Massinha, Brincadeira Batata Quente e Oficina de Sucata

    Chapeuzinho Vermelho

    Hoje quinto dia, formulamos duas atividades para brincar com as crianças. A turma A continha 22 crianças e tivemos que arrumar um cantinho aconchegante e acolhedor para as duas meninas que ficaram sem cadeirinhas.

    Para a turma A contamos a história da Chapeuzinho Vermelho.

    Logo após a leitura, elaboramos uma atividade que consistia em: pedir para que todas as crianças da turma A pegassem as massinhas de modelar para a criação de personagens da história que tivessem gostado mais; também estava aberta a opção de criar qualquer outro tipo de arte relacionada à história.

    Cada estagiária teve a oportunidade de mediar e ajudar cada grupo de crianças para uma boa execução da brincadeira e do desenvolvimento relacionado a cada criação realizada com massinhas.

    As crianças poderiam criar algo em cima do que tivessem familiarizado mais; com isso, foi perceptível a mediação e a observação realizada em particular, onde participei com duas crianças na construção de massinha, criamos uma cestinha de frutas que pertencia a chapeuzinho vermelho e também um lobo mal. Participei da brincadeira com as crianças Nayara e Maria Eduarda.

    Primeiramente dividimos a brincadeira em três partes: uma fazia as frutas para por na cestinha, outra criava o fundo da cestinha, (onde tive participação) e a outra criava a alça da cestinha.

    O mais interessante foi que a brincadeira gerou sem percebermos, algo que cada um teve sua tarefa, com isso dividimos e formamos uma pequena equipe na confecção da cestinha, onde uma ajudava a outra, com base nesta brincadeira fica notável como é bom contar com outras crianças, com isso, tornando a brincadeira mais divertida com a presença da socialização e a interação existente. Logo após o término da cesta, fizemos um lobo mal bem pequeno e as crianças construíram o rabo.

    Foi observado tudo que ocorreu durante a atividade; é importante ressaltar que não surgiu interesse apenas pelos personagens da história, mas também foram valorizados os mínimos detalhes em relação a tudo que fazia parte da história.

    Com isso, o resultado aconteceu diante do interesse despertado pelas crianças, isto é, devido à associação entre a história, habilidade com a massinha e a imaginação na hora da confecção de cada arte com massinha.

    Esta brincadeira foi elaborada e executada durante os trinta minutos na Brinquedoteca; o tempo passou rápido com o bom trabalho desenvolvido pela equipe de estagiárias e brinquedistas da Universidade Estácio de Sá do Campus Nova América.

    Foi proposta para turma B a realização de uma brincadeira chamada batata quente, onde consistia que: todas as 18 crianças fizessem primeiramente um círculo sentadas no  chão; depois com apenas uma bola deveriam passar de mão em mão para cada criança enquanto uma das estagiárias coordenava a brincadeira com seus olhos fechados e cantando em voz alta a música que correspondia à brincadeira: Batata quente. (Com isso, foi feita a repetição da palavra “quente” durante a música até que a estagiária resolvesse parar; quando a música parava, a criança que estava com a batata quente nas mãos podia sair para escolher seu cantinho para brincar).

    Depois que as duas turmas A e B foram embora, participamos da Oficina de Brinquedos de Sucata com a grande ajuda de Ana Lucia Rodrigues da Silva. Experiência riquíssima para nós brinquedistas, pois pudemos apreciar de perto um pouco do que Lucia nós trouxe para aprendermos a confeccionar e criar. Ao saber trabalhar com sucata e reaproveitar tudo que pudermos aprendemos a não desperdiçar tantas coisas que jogamos fora, pois qualquer coisa pode acabar se transformando em brinquedo de sucata, a criatividade é algo sem fronteiras.

    Lucia nós trouxe um bilboquê confeccionado com duas garrafas petes e bolinhas de gude, trouxe também um lindo Bob Esponja confeccionado com caixa de shampoo, botões, náilon, várias tampas de garrafa pete entre outros materiais de sucata, fizemos dois fantoches com papel de pão, retalho de algum tecido entre outros brinquedos inacabados.

Bilboquê FantochesCamile&bobesponja

Brinquedoteca Estágio 1 - Educação Infantil 19/08/10

quinta-feira, 19 de agosto de 2010
  • Ponto principal observado no quarto dia:

Observação da atividade: acerte o alvo com bola dentro do arco de pelúcia

Arco

Hoje no quarto dia, foi elaborada uma brincadeira para turma C, pela equipe de estagiários brinquedistas do curso de pedagogia do campus Nova América.

A atividade consistia em: colocar todas as crianças em fila indiana e com calma, cada uma receberia uma bola para que a acertasse no arco de pelúcia elaborado pela equipe de estagiárias. Mas antes de jogar a bola cada criança deveria falar em voz alta o seu nome para depois acertar a bola no centro do arco de pelúcia, onde estavam sendo formado por três estagiárias da equipe; caso a criança acertasse a bola no arco, podia escolher o cantinho da Brinquedoteca que gostaria de ficar  e logo depois escolher os brinquedos; caso a criança errasse ao jogar a bola no centro do arco de pelúcia, esta deveria ir para o final da fila indiana e novamente esperar sua vez de jogar. A atividade foi realizada com sucesso e também com muitas palmas para todos que conseguiram concluir a brincadeira.

  

Brinquedoteca Estágio 1 - Educação Infantil 16/08/10

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

· Ponto principal observado no terceiro dia:

Organização da Brinquedoteca, Atividade elaborada para Apresentação, Observação Individual e Atividade com Pintura.

Hoje no terceiro dia, desenvolvemos atividades relacionadas a cantigas de roda para turma A e pintura com a turma B; ambas são crianças da creche Cruzada do Menor.

Na atividade com a primeira turma de crianças; surgiu um pequeno problema, pois fizemos uma roda só, com todas as crianças e a sala é um pouco pequena.

Particularmente, observei que faltou espaço, ou seja, deveria ter sido debatido melhor essa atividade. Surgiu uma situação problema durante a prática; desta forma, foi debatido uma solução para o determinado problema.

Essa atividade com cantigas de roda serviu de experiência para uma próxima brincadeira, pois existirá um desenvolvimento melhor da atividade. Para que exista uma solução, seria bom elaborar algumas ideias para o melhor aproveitamento do espaço; Como por exemplo: a criação de rodas menores para o melhor aproveitamento referente ao espaço e para que consigamos desenvolver a brincadeira de forma mais tranquila. (Seria uma solução).

Esses fatores que surgem de última hora são feitos para serem observados e analisados, desta forma priorizando e buscando sempre melhorar; assim, perceber a situação problema e manter o controle durante o processo da atividade. Desta forma, é necessário refletir sobre cada ponto insatisfatório ocorrido; a partir da experiência, procurar elaborar uma forma melhor de solucionar os problemas acontecidos na prática, com isso, mantendo-se alerta durante a observação em busca do melhor trabalho que a equipe pode desenvolver na Brinquedoteca; obtendo a solução e o debate durante as reuniões de planejamento em relação ao melhor a ser feito.

A atividade proposta para turma A consistia em: relembrar cantigas de roda com todas as crianças dando as mãos; ao rodar e cantar, em voz alta junto da participação das estagiárias da Brinquedoteca do Campus Nova América foi cantado várias canções com a colaboração das crianças.

Essa brincadeira trabalha o contato entre as crianças e conosco; o corpo em movimento, a musicalidade cantarolada por todos, direção e também o desenvolvimento cognitivo de cada criança.

Logo após as atividades com cantigas de roda, deixamos as crianças escolherem livremente onde desejavam brincar na Brinquedoteca, mas sempre com a mediação, observação e participação de cada estagiária da equipe de Brinquedistas do Campus Nova América.

 

  • Observação Individual

Caracteristicamente resolvi escolher uma criança para fazer uma análise individual durante o estágio, observando bem de perto o seu envolvimento e desenvolvimento durante o período passado na Brinquedoteca.

Por tanto, ao longo do relatório vou escrever o que foi observado sobre fatos interessantes ocorridos na Brinquedoteca, em relação a algumas crianças em particular.

A criança escolhida particularmente por mim se chama Milene da turma A.

Milene é uma criança ativa e bastante esperta. Sorridente, simpática e carismática. Mostra bastante interesse nas brincadeiras e atividades propostas pela equipe de estagiários. Costuma primeiramente escolher sua fantasia de Branca de Neve. Falante e comunicativa, mas em certos momentos tem dificuldade de dividir os brinquedos, pois gosta de fazer tudo ao mesmo tempo, dessa forma às vezes acaba provocando brigas entre seus coleguinhas por causa de algum brinquedo. Algo que pretendo mediar e ajudar. O objetivo é dependendo da brincadeira, aos poucos mostrá-la que na Brinquedoteca todos podem brincar. Com o tempo, ela como outras crianças vão aprender a viver em sociedade, pois os brinquedos são coletivos e essa é uma das regras da Brinquedoteca.

Regras existem para ser respeitadas, sendo assim, o respeito entre cada criança deve permanecer em relação a cada brinquedo escolhido. Assim, enfrentar os desafios que cada brincadeira impõe da melhor forma possível; fazer com que a criança aprenda a viver em sociedade e dividir dentro da brinquedoteca.

Desta forma, consequentemente foi realizada uma boa aprendizagem. Saber, aprender e entender o quanto é importante dividir e manter o grupo de crianças em harmonia.

Milene mostra necessidade de atenção e fica notável em minha observação sua carência, isso se torna preocupante, pois às vezes são perceptíveis seus sentimentos de ciúme; desta forma, é mostrada a necessidade dela de ter somente uma pessoa lhe fornecendo atenção exclusiva.

Por acaso, reparei que sempre procura minha companhia para brincar, pois gosta das brincadeiras e atividades que elaborava para ela e aos demais coleguinhas ao redor. Costumo ficar com um grupo de cinco crianças, mas Milene se destaca por ser mais atenta e participativa do que  as demais crianças que acabam distraídas e envolvidas com o grande mundo da Brinquedoteca, atraídas por outros brinquedos.

Depois de algumas atividades elaboradas pelo grupo de estagiários do campus Nova América; liberamos as crianças para escolher qual brinquedo gostariam mais de brincar.

É interessante a diversidade de atrativo em relação a cada criança. Cada uma delas mostra a busca pelo brinquedo ideal para dar continuidade à fantasia e a imaginação gerada pelo brincar, criada pela própria criança; com isso, fica claro a importância do incentivo a imaginação sem impor regras à fantasia.

Dependendo do brinquedo escolhido,  é necessária uma mediação para manter a organização no controle da brincadeira, caso seja mais de uma criança querendo brincar com o mesmo brinquedo; a partir desta situação, a estagiária desenvolve o papel de mediar e participar, com o intuito de preparar a brincadeira com o determinado grupo de crianças e desta forma desenvolver e elaborar uma atividade divertida tornando-a sadia para todos os participantes.

É observado que ao mesmo tempo, o prazer de brincar e do faz de conta, proporciona e trás consequentemente, para a criança, o conhecimento e o desenvolvimento de sua aprendizagem individual, ou seja, se torna vital para o ser humano.

“É notável que a criança comece com uma situação imaginária que, inicialmente, é tão próxima da situação real. O que ocorre é uma reprodução da situação real. Uma criança brincando com uma boneca, por exemplo, repete quase exatamente o que sua mãe faz com ela. Isso significa que, na situação original, as regras operam sob uma forma condensada e comprimida. A muito pouco de imaginário. É uma situação imaginária, mas é compreensível somente à luz de uma situação real que, de fato, tenha acontecido. O brinquedo é muito mais a lembrança de alguma coisa que realmente aconteceu do que a imaginação. É mais a memória em ação do que uma situação imaginária nova. À medida que o brinquedo se desenvolve, observamos um movimento em direção à realização consciente de seu propósito. É incorreto conceber o brinquedo como uma atividade sem propósito. O propósito decide o jogo e justifica a atividade, determina a atitude afetiva da criança com o brinquedo.”

(VIGOTSKY, 2000, p.135).

Desta forma, é provocado também, realizações de desejos, a percepção da evolução emocional, desenvolvimento cognitivo e motor, respeito no espaço em que estão com seus amigos entre outras milhares de aprendizagens  que são vivenciadas  durante as brincadeiras na Brinquedoteca. Fatos que ocorrem sem perceber a todo tempo por cada criança; isto é, o respeito ao tempo e a individualidade de cada criança é relevante para o desenvolvimento da personalidade, afinal nenhuma é igual à outra.

É importante procurar e saber o que as crianças sabem ou pelo que se interessam mais; com isso é possível mediar e participar melhor, desta forma, realizando sempre boas brincadeiras que as despertem interesse.

Hoje foi realizada coma turma A uma brincadeira com um globo de brinquedo que continha várias bolinhas de cores diferentes. Este brinquedo foi escolhido por Milene e os demais coleguinhas; consistia em: rodar a manivela do globo e durante cada rodada cantávamos todos juntos a música “roda” repetidamente para que a brincadeira ficasse mais animada e emocionante. A cada rodada, o globo liberava uma bolinha por vez de cores distintas. Cada cor era organizada no tabuleiro em grupos; as crianças participavam ativamente mediadas por mim; com base na brincadeira formavam os grupos.

Por exemplo, grupos de: azuis, vermelhas, amarelas entre outros.

Milene se destacou falando o nome de cada cor que saia ao rodar a manivela do globo. Quando Milene não sabia inventava um nome para a cor. A partir dessa dificuldade apresentada por Milene, fiz o papel de ajudá-la brincando na associação das cores das bolinhas com a roupa da Branca de Neve e também uma relação com o que existe na história; consequentemente foi provocada a associação para dar margem a aprendizagem de cada cor referente a cada bolinha, isto é fazer com que Milene recordasse a história e ter atenção as cores que possuía em sua fantasia de Branca de Neve. (isso não desviou o principal objetivo da brincadeira que era se divertir rodando o globo e formar grupinhos de cores).

Por exemplo: A cor branca e vermelha tem na capa da princesa Branca de Neve, ou o vermelho também pode representar a maçã da história, como também a cor verde faz parte da floresta onde os sete anões moravam.

Com isso foi realizada a associação das cores, de forma suavemente sendo aceito por Milene. Ocorreu uma modificação na brincadeira com mais uma regra criada por todos nós; Milene separou o grupo de bolinhas brancas e depois automaticamente tocava na parte branca da roupa que estava vestida de Branca de Neve. (Milene associou a cor branca da bolinha com a cor que existia em uma parte de sua fantasia, consequentemente surgiu uma aprendizagem relacionada à associação, algo muito interessante e prazeroso de ser presenciado).

Sempre ao término da brincadeira, peço ajuda a todas as crianças para que guardem os brinquedos que utilizaram; isso faz parte de uma das regras impostas na Brinquedoteca, onde acho muito justo, pois conscientiza a criança que não é de qualquer jeito que podem deixar os brinquedos escolhidos; o intuito da regra é aprender a ter cuidado com os brinquedos que utilizam e respeitar a hora de guardá-los, com isso é tornado algo que ocorre de forma natural.

Milene se destacou novamente, recitando em voz alta todas as cores de cada bolinha enquanto colocava-as novamente dentro do globo. Milene mostra uma resistência ao deixar seus amigos brincarem e colaborarem também, mas conversando e explicando com paciência que cada um tem sua vez de ajudar também, o processo durante a brincadeira de guardar, acaba fluindo bem sem brigas.

Todos os jogos e brincadeiras possuem regras, com isso essas regras devem ser respeitadas sem perder a essência da diversão.

Até mesmo Milene escolhendo o determinado brinquedo (o globo), foi observado que mediá-la e ao mesmo tempo conduzi-la para uma melhor harmonia entre seus amigos estava sendo um pouco difícil, pois ficava um pouco rebelde. Mas aos poucos a situação foi revertida com bastante conversa e paciência. Desta forma, foi deixado para trás a disputa por brinquedos e sendo mostrado o valor principal que desta vez foram marcados pela diversão e a socialização; ou seja, foi possível uma boa mediação sem brigas e com um bom resultado. (Disputa é algo desnecessário no espaço da brinquedoteca, pois todas as crianças precisam aprender a dividir, pois os brinquedos são coletivos).

Foi elaborada uma atividade para a turma B, com a colaboração da equipe de brinquedistas estagiárias do campus Nova América, uma ótima brincadeira divertida relacionada aos desenhos.

Cada criança sabe e gosta de desenvolver sua própria arte, dessa forma foram distribuídos potinhos com giz de cera e folhas de papel. Sem querer querendo me destaquei entre as estagiárias, pois comecei a conversar com cada criança o que cada uma estava pensando em desenhar.

Fiz uma pergunta em voz alta: O que vocês gostam de desenhar?

E cada um respondia algo: uma menina muito esperta disse que gostava de tubarão equilibrando uma bola no nariz (Taís que com certeza farei uma observação individual) e ao longo da conversa foi desenhando de tudo um pouco para mostrar que sabia fazer do jeito dela;  também participou da conversa e conseguiu ao mesmo tempo atenção; Já o outro menino disse que gostava de tigre, o outro escolheu desenhar o cavalo, outro um cachorro, uma menina mais quieta desenhou uma peteca que ficou bem desenhada e bem colorida, um menino desenhou sua própria mão, outras meninas desenharam pássaros, borboletas entre outros desenhos.

Quando percebi a mesa da direita onde se encontravam as outras crianças começaram a conversar comigo também; mostrando o que já tinham desenhado e o que sabiam fazer.

Então, fui conversando com todos aos poucos perguntando se tinham percebido que hoje bem cedinho junto com a chuva tinha surgido o sol no céu.

Então em voz alta perguntei: O que aconteceu depois do sol e a chuva?

Logo depois da pergunta, uma menina da mesa à direita me mostrou o seu desenho, e nele tinha desenhado um arco-íris. (Foi surpreendente a forma que ela achou de me responder).

Fiquei muito feliz de reparar cada desenho individualmente e também de manter uma ótima comunicação com cada criança;  percebi que fui eleita (entre as estagiárias) pelas crianças para mediar à atividade com pinturas; com toda atenção ao meu redor, somada de diversão e envolvimento de ambas as partes, experimentei enfrentar o sabor do desafio e saber me colocar diante as crianças; com base na observação, interação, conversação e o envolvimento entre o conhecimento e a descoberta sobre o que passava em cada mente brilhante, de cada criança; foi uma experiência marcante e gratificante, à boa comunicação que surgiu durante a atividade sucedeu um interesse foi mútuo. É interessante a criatividade de cada criança em provar que sabia desenhar sobre tudo que conversávamos do jeito individual de cada uma.

Foi desenvolvida uma ótima maneira de pintar e desenhar conversando e interagindo, desta forma ampliando o campo de aprendizagem e conhecimento, ou seja, trocando informações com cada uma das crianças, com isso foi mostrado o valor que possuí cada desenho realizado.

Esta atividade particularmente envolveu-me tanto, que me lembrou dos momentos de crianças  que não voltam nunca mais. Ao pensar e reparar nisso, vejo como é importante cada brincadeira executada na brinquedoteca, para o desenvolvimento, aprendizagem e evolução da personalidade individual de cada criança; ou seja, respeitando-as como são e fazendo parte desse maravilhoso mundo de fantasias e imaginações ocorridos na Brinquedoteca.

Esta atividade perdurou por volta de vinte minutos, algo que não esperávamos que desse tão certo. Experiência emocionante, sentir que as crianças gostando e curtindo cada momento e cada minuto de interação nessa atividade.

Dê minha parte senti muita felicidade, por sentir-me útil e perceber meu valor dentro do espaço da Brinquedoteca; muita das vezes esquecendo um pouco que se trata de um estágio; com isso funcionando a cada dia como uma grande experiência transformada em terapia para mim.

Ao término de suas obras de arte, algumas estagiárias ajudaram a colocar o nome de cada criança no papel para que enfeitemos o mural da Brinquedoteca.

Referência:

VIGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

Brinquedoteca Estágio 1 – Educação Infantil 12/08/10

sábado, 14 de agosto de 2010

  • · Ponto principal observado no segundo dia:

Organização da Brinquedoteca e Atividade elaborada para Apresentação.

No segundo dia foi observada a nova organização realizada pela equipe de estagiárias da brinquedoteca do campus Nova América; criando um planejamento  durante a reunião com a coordenadora da brinquedoteca Maria Immaculada Chao Cabanas.

Primeiro passo foi solucionar o problema de espaço para um melhor acolhimento em relação às crianças durante as atividades desenvolvidas na brinquedoteca.

O segundo passo foi modificar o local em que as quatro mesas com as dezesseis cadeirinhas  estavam posicionadas, de forma que conseguíssemos deixar a brinquedoteca mais espaçosa; com isso, colocamos as mesas organizadas verticalmente enfileiradas em duplas.

O terceiro passo será aos poucos solucionar alguns problemas relacionados à divisão de espaço na Brinquedoteca; a partir de ideias relatadas e discutidas durante as reuniões de planejamento junto à coordenadora do curso; uma delas é conseguir organizar melhor os espaços, com cortinas que facilitem a divisão dos espaços que temos e colabore para executar peças teatrais, cantinho da leitura, cantinho do pinta o sete e o cantinho do faz de conta.

Com a chegada das crianças da turma C, foi observado que a nova arrumação e organização obtiveram um bom resultado em relação ao espaço disponível; a equipe de estagiárias elabora uma boa atividade relacionada à apresentação.

Cachorrinho

A atividade consistiu em: uma brincadeira relacionada à ligação de cada criança a um único cachorrinho de pelúcia; ao iniciar, o combinado foi que cada aluno iria repassar o cachorrinho para o coleguinha, desta forma, quem estivesse com o cachorrinho na mão iria se apresentar dizendo em voz alta seu nome; detalhe importante da brincadeira; não só falar para todos, mas para o cachorrinho também.

A técnica elaborada pela equipe de estagiárias foi recebida com sucesso pelas crianças. A observação visou à maneira confiante e confortável que as crianças se comportavam durante a brincadeira proposta.

 

Brinquedoteca Estágio 1 - Educação Infantil 09/08/10

segunda-feira, 9 de agosto de 2010
  • · Ponto principal observado no primeiro dia:

O cantinho da leitura.

livroaberto

Recebemos duas turmas definidas como turma A e turma B; cada uma contendo vinte crianças. Foi realizada a primeira atividade em ambas as turmas em relação à apresentação, tanto das crianças quanto dos estagiários para as turmas.

Durante o dia foi observado à turma A com vinte crianças que chegaram por volta das nove horas da manhã. As crianças são habituadas a terem um horário de chegada e de saída, normalmente ficam no período de meia hora na Brinquedoteca.

Foi observado que o interesse inicial das crianças se direcionou ao varal de fantasias e adereços. Desta forma, sendo nítida a afinidade pelos carrinhos e o cantinho musical; sendo mostrado a partir da observação o encantamento entre as crianças da cruzada do menor com a Brinquedoteca.

No cantinho da leitura, foi combinado com algumas estagiárias o revezamento para contação de história, com o intuito de manter o “livro” incluído na brincadeira e no imaginário de cada criança. Desta forma, foram realizadas atividades para o envolvimento das crianças com a leitura, junto à colaboração e participação de brinquedos como: dedoches e fantoches que ativamente agem na imaginação e na fantasia das crianças; isto é, associam-se a contação de histórias com os brinquedos.

Neste cantinho, foi observada e elaborada uma brincadeira, com um grupo de quatro a cinco crianças; onde alguma delas utilizava fantoches; criavam a própria história ou contavam em voz alta, a partir do letramento e da imaginação de cada uma; visado com base no contato de cada livro escolhido com cada criança. Durante a observação e participação, foi perceptível em algumas crianças a felicidade na forma livre de brincar e ao mesmo tempo a valorização que o mundo da imaginação proporcionava a cada uma delas.

“Desde os primeiros anos de infância encontramos processos criativos que refletem, sobretudo, nos jogos. Como a criança, reproduz muito do que vê, a imitação desenvolve um papel fundamental. Esta é frequentemente simples reflexo do que veem e ouvem dos adultos, mas tais elementos da experiência social não são levados pelas crianças a seus jogos como acontecem na realidade. Elas não se limitam a recordar experiências vividas, mas as reelaboram criativamente, combinando-as entre si e construindo com elas novas realidades de acordo com suas preferências e necessidades. O desejo que sentem de fantasiar as coisas é reflexo de sua atividade imaginativa. A situação criada pela criança necessita de sua experiência anterior, todos os elementos de sua fabulação: de outro modo não era possível inventar; mas a combinação desses elementos constitui algo novo, criador que pertence à criança, sem que seja simples repetição das coisas vistas e ouvidas. Esta faculdade de compor um edifício com esses elementos, de combinar o antigo com o novo, sustenta as bases da criação”.

(VIGOTSKY, 1987, p.12).Brinquedistas Campus Nova América

Participei da mediação realizada sobre a história da “Chapeuzinho Vermelho”. Com base na associação e utilização de fantoches; tudo se transformou em uma grande experiência com as crianças. Desta forma, interagimos sentados no cantinho da leitura.

Outro ponto observado na turma A pode-se ressaltar que existia uma criança que se isolava para brincar. No cantinho da história encontrei uma determinada criança que mostrava traços de isolamento, acanhamento e mostrava-se fechada no seu mundo; bastante concentrada, exibia o lado egocêntrico notável em sua personalidade. Apenas se comunicava balançando a cabeça  a partir da resposta corporal "sim" e "não" com a cabeça.

Foi uma pena quando a criança estava começando a se sentir mais: acolhida, a vontade e permitindo a entrada de outras pessoas em suas brincadeiras, chegou a hora da turma A ir embora.

Com certeza isso será observado e acompanhado de perto pela equipe de brinquedista da manhã; com a colaboração e elaboração de planejamentos de atividades relacionadas à inclusão, diante do desenvolvimento junto à equipe e a coordenadora da Brinquedoteca, com relevância serão solucionados qualquer tipo de barreira em busca de um bom resultado em relação às crianças na Brinquedoteca.

Resolvemos que a atividade realizada na turma B seria primeiramente o ato da aproximação, conversa e interação com todas as crianças. Mostrei as fantasias e coloquei uma roupa de Branca de Neve em uma menina chamada Milene. 
Depois sentei em uma mesa e reuni cinco crianças incluindo a menina fantasiada de Branca de Neve, para brincar. Foi organizado regras durante a mediação na brincadeira. Desta forma, o ato de mediar consistiu em: evitar brigas e manter respeito em relação às regras da atividade dentro da Brinquedoteca; sem esquecer o prazer de brincar e a diversão proporcionada pela brincadeira e pelo brinquedo escolhido.

Foram elaboradas regras na brincadeira, impondo a vez de cada criança brincar, ou seja, uma respeitando a vez do outro (a) até chegar sua própria vez; pois existiam apenas dois brinquedos iguais com apenas dois martelos.

A brincadeira ocorria da seguinte maneira: um brinquedo de madeira, cada um com cinco pinos e um martelinho para afundar de uma vez só cada pino em sequencia; desta forma, em voz alta,  contamos todos juntos de 1 a 10 cada pino abatido.

Consequentemente, diante a observação, as crianças obtiveram prazer na atividade e aprenderam bastante com ela, além da diversão; ao mostrarem interesse na contação de pinos abatidos e também com a força de vontade de cada criança na hora de abater os pinos, mostraram por toda força possível de uma vez só, para derrubar cada pino com o martelo. (Detalhe importante: foi pedido pelas crianças que eu participasse também contando junto com elas em voz alta por cada pino derrubado; isso mostra que minha participação na brincadeira é importante para as crianças, deixando assim a brincadeira mais interessante. O curioso foi que não contava com essa reação das crianças).

Referências:

VIGOTSKY, L.S. Imaginación y el arte em la infância. México: Hispânicas, 1987.

 

 

 
© Ensaio Pedagógico | Designed by Thailand Hotels, in collaboration with Tech Updates, Webdesign Erstellen and Premium Wordpress Themes