Ensaio Pedagógico: Espaço Ciência Viva

Visita realizada dia 28 de março de 2010 na Primeira Semana do Cérebro – Uma Neuraventura Sensorial.

Um grande evento formidável que como principal objetivo foi transmitir conhecimentos onde facilitava o aprendizado nos deixando em contato com experiências de uma forma prática; como por exemplo: ao tocar nos cérebros foi possível perceber e reparar atenciosamente a diferença entre cada um deles onde é visível que o tamanho do cérebro tem uma relação com o corpo de cada espécie, mas também existiam dos peixes um menor e outro um pouco maior com tamanhos de cérebros distintos; na exposição de peças anatômicas sobre a Evolução do Cérebro tivemos a oportunidade de entender melhor o cérebro de cada espécie, logo o que chamou mais atenção foi o golfinho, por ser classificado como um mamífero de “mente brilhante”, pois os golfinhos são tão ou mais inteligentes que os seres humanos onde até hoje surge vários debates sobre o assunto.

Durante a exposição assim que cheguei fiquei bastante curiosa para saber sobre a “casa distorcida”; minha amigas da faculdade e eu pedimos para entrar na casa e o instrutor tirar fotos. Antes olhei da porta da casa e reparei que o piso era elevado de forma inclinada na diagonal, havia dois relógios cada um posicionado estrategicamente ao lado de cada janela de tamanhos diferentes.

Depois de olhar a casa pela porta o instrutor pede para que subamos na escada ao lado e apenas com um dos olhos tínhamos que observar dentro da casa por uma fresta; logo após a visualização é perceptível que a casa esta reta e normal, com o chão e janelas na mesma altura e nivelados.

Logo fiquei curiosa para entender como aquele fenômeno científico acontecia. A conclusão que tirei foi ao fixar meu olho em um ponto que a imagem da casa estava reta, logo a visão transmitiu a imagem para o cérebro que respondeu de certa forma completando o que o outro olho não enxergava. Logicamente por isso a casa ficava reta.

Aqui estão as fotos comprovando a experiência magnífica prática.

Ao longo da exposição fiz várias atividades práticas, mas o lugar que mais senti dificuldade foi no “Aprendendo com a Visão”. Nesse local o objetivo era desenhar uma linha dentro da estrela, só que teria que olhar esse caminho pelo espelho e a mão ficava coberta por um papel para que fizéssemos o contorno da estrela na própria estrela olhando apenas para o espelho.

Uma atividade aparentemente fácil, mas na prática se torna muito difícil, me sentir mal com tamanha dificuldade que surgia ao desenhar de cada curva, pois o desenho tem que ser feito com a mão que a pessoa escreve (no meu caso a direita) e contornar ao redor da estrela.

As poesias falavam por si, expressão muita criatividade e sensibilidade, em geral pude observar várias, mas realizei uma seleção de fotos as duas mais interessantes no meu ponto de vista.

Para finalizar com chave de ouro quero comentar sobre o trabalho espetacular realizado por Julian Beever um artista inglês de Chalk art (Arte com giz) especializado em desenhos tridimensionais utilizando giz como material principal. É um trabalho que utiliza da técnica da projeção. Essa técnica tem a finalidade de criar uma ilusão ótica em 3D quando a imagem é vista a partir de determinado ângulo. Julian Beever devido sua arte trabalha em várias empresas como freelancer, criando murais em campanhas promocionais e é conhecido como Pavement Picasso. Julian executa suas obras em cerca de três dias. Os desenhos são projetados de forma minuciosa, matemática pura.

Este gênio da arte já visitou vários países, tais como: Reino Unido, Bélgica, França, Países Baixos, Alemanha, Áustria, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Austrália, Brasil e Portugal.

Fiquei tão impressionada com a perfeição de suas obras e com o contato que cada uma delas tem com o público, que ao chegar em minha casa resolvi pesquisar mais sobre seus trabalhos e aos poucos postarei em meu blog sobre cada obra. Aqui abaixo estão 3 fotos do cartaz “Ilusões de Perspectiva”.