CABANAS. M.I.C mas quando tem início o Planejamento? Material de estudo elaborado para a disciplina online de Planejamento Educacional. Universidade Estácio de Sá, 2009.
A autora mostra durante o texto a partir de uma perspectiva histórica a análise baseada nos conceitos de planejamento e no sentido de planejar.
No início do texto podemos destacar que desde as épocas mais remotas e até hoje, o ato de planejar sempre esteve presente. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios e recursos materiais e humanos disponíveis, visando à concretização de objetivos, metas, prazos determinados e etapas definidas.
O planejamento a partir de uma perspectiva histórica destaca no contexto onde escola/sociedade se relacionam, assim, surgem várias interpretações desse cenário. Cada interpretação se apresenta fundamentada filosófica, científica, ideologicamente e, porque não dizer também, no senso comum.
A questão refletida durante o texto destacou a escola e a sociedade. E para exemplificar melhor a concepção, pode-se dizer que historicamente a educação escolar tem sido compreendida com o fim de produzir a adaptação pura e simples à sociedade. No entanto, as questões levantadas até aqui nos ajudam a compreender a educação como um processo social e, como tal, é necessário compreendê-la e analisá-la no contexto social e político em que se insere.
Portanto, segundo Gandin[1] alguns destes enfoques, ou pensamentos, em qualquer tempo, ajudam a fundamentar a necessidade do planejamento, especialmente o educacional. Pois, de acordo com a corrente de pensamentos é interpretada a relação entre escola/sociedade onde é possível ressaltar que C1, C2 e C3 não podem ser pensadas individualmente, pois elas se complementam.
Neste sentido é que um processo educacional é reprodução, tomado como um todo e, especialmente, o escolar, nos seus processos e efeitos globais.
Na disputa de correntes e sentidos sobre o ato de planejar, a concepção de planejamento abordada no texto, a partir de uma perspectiva histórica é, na verdade, descrever os elementos que o definem como um componente do processo social, das relações entre os sistemas econômicos, políticos e educacionais e a dependência entre eles. 
Sendo assim, o planejamento educacional indispensável à organização do processo educativo para promover o desenvolvimento integral do indivíduo-agente transformador da sociedade.
E também, é realizada uma breve retrospectiva histórica, abordando a escola/sociedade e as várias concepções sobre as relações que se estabelecem entre elas, nos ajudam a definir o planejamento.
Partindo de uma reflexão da natureza e fins do planejamento educacional numa retrospectiva histórica, no Brasil, podemos atingir com maior clareza a compreensão de planejamento nos dias atuais.
De acordo com a perspectiva do planejamento educacional a única interpretação do aparelho ideológico do estado ocorria no final da década de 1970, desta forma caracterizando um controle por parte do Estado, sobre a educação.
Com isso, as exigências do desenvolvimento econômico do país demandam o aperfeiçoamento da burocracia e a modernização da administração pública que, além do setor econômico, atinge também a educação.
Nesse contexto e com o objetivo principal de intensificar o processo de burocratização do sistema escolar brasileiro, para adequá-lo ao projeto econômico, surgem os Planos Setoriais de Educação e Cultura. O primeiro deles, durante o governo Médici e, os dois últimos, nos governos Geisel e Figueiredo.
Dessa forma, a história evidencia que há uma estreita aproximação entre planejamento e poder, e entre estes e o saber: “o plano se situa na articulação do saber e do poder, ali onde o pensamento cessa de ser puro, mas onde a ação não é ainda senão um projeto” (MASSÉ apud BAIA HORTA, 1991).
O texto tornasse importante quando mostra a disputa de correntes sobre o ato de planejar, pois uma apenas não conseguiria resolver, desenvolver e construir o planejamento educacional, desta forma existiria algumas pendências onde as outras incluídas na disputa de correntes faz a diferença; elaborado com o sentido da promoção de desenvolvimento transformador, desta forma, permitem que a sociedade e a escola consigam obter uma organização durante o processo educativo mesmo existindo a disputa entre elas surge um equilíbrio, pois nenhuma deve ser classificada como certas ou erradas, mas sim a procura de uma solução onde implica a necessidade do planejamento.
A análise de contribuição feita no texto, mostra onde surge a reflexão em relação ao ato de planejar, pois todos nós planejamos a todo tempo sem perceber, visando para um futuro próspero de boa qualidade de vida. Diante do planejamento de concretização de nossos objetivos e metas, muitas das vezes nos parece assustador, pois a vida nos cerca de barreiras, mas o ator de planejar acaba exercendo o papel de motivação para o futuro e o desejo de conquista.
Assim percebesse a apreciação em relação à melhor visão e opção de vida para quem tem a oportunidade de estudar hoje em dia, desta forma, obtendo um bom planejamento educacional e com certeza, automaticamente profissional, permitindo assim, que existam chances de conquista e sucesso no que é almejado.
muito obrigado