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  • Escritores da Liberdade

    O filme “Escritores da Liberdade” mostra a força de vontade de uma professora novata que desenvolver um trabalho com alunos rebeldes e violentos. (sua a maioria participavam de gangues). Ao longo do filme seus alunos encontram refúgio em um novo lar (a sala de aula). Um ótimo lugar para aprender a aprende, tornando-se cidadãos de bem com a absorção de novos princípios para a vida.

  • Quem Quer ser um Milionário?

    A história retrata a vida difícil de dois irmãos com problemas econômicos e sociais que moravam em uma das favelas de Mumbai na Índia. (um lugar muito sujo onde mostra a realidade, o que não é muito comum ver na mídia).

  • Avatar (Pesquisa Etnográfica)

    O filme retrata uma história centralizada em um personagem principal portador de necessidades especiais de nome Jake, um fuzileiro vindo da Venezuela. Jake ocupa o lugar de seu irmão Tomy, morto absurdamente por causa de dinheiro, sendo assim, segue rumo a Pandora.

Pulseiras do Sexo

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Um assunto que se tornou febre, brincadeira surgida na Inglaterra e virou moda entre crianças e adolescentes aqui no Brasil.

As famosas pulseiras do sexo apelidadas também de “Shag Bands” representam um ato afetivo ou sexual de acordo com cada cor.

O jogo realizado entre as pulseiras ocorre da seguinte forma: As meninas caso tenham suas pulseiras arrebentadas por algum menino, são obrigadas a se submeter a atos sexuais ou carícias, isto é, depende do significado da pulseira arrebentada.

Alguns adolescentes entram nesse jogo com o intuito de conseguirem jogar com a pessoa desejada, ou melhor, a pessoa que está interessado(a), mas não é sempre que isso ocorre de uma maneira benéfica, pois existem muitas pessoas jogando, ainda mais em grupos de adolescentes. Logo as chances diminuem e pode virar um pesadelo caso alguma pulseira seja destruída por pessoas indesejáveis.

As pulseiras de silicone conhecidas como pulseiras do sexo, parecem que foram inventadas com a finalidade de aproximar as chances da menina ou do menino de “namorar” ou “ficar” com o parceiro  desejado. Mas, a meu ver, essa não é a melhor forma de aproximar de quem gosta. Infelizmente existem pessoas de má índole que usam essa brincadeira para fins mais pesados, posso citar o caso ocorrido em Manaus, menina estuprada e outras duas assassinadas, três crimes bárbaros ligados as pulseiras do sexo.

Acredito que depois da proibição nas escolas e o alerta sobre o significado das pulseiras aos pais, não vai demorar que saiam de circulação. A realidade é que por causa de uma brincadeira relacionada a pulseiras do sexo que custam em torno de 0,10 centavos, vidas foram perdidas cruelmente.

Sou a favor do uso de pulseiras para maiores de 18 anos, pois com essa idade já sabem muito bem qual a finalidade dessa brincadeira ridícula, isto é, são pessoas incapazes de ficar com quem gostam ou até mesmo conseguir um parceiro(a), com isso necessitam de um pretexto para a aproximação sexual.

Por tanto, se desejam ou não usar as pulseiras o problema é de quem usa, desta forma, deve se preparar para as conseqüências que o jogo acarreta, caso surja algo mais sério que o esperado, trate diretamente o assunto com a polícia.

Clique na imagem e veja a reportagem.

Clique e Veja a Reportagem

Veja os significados:

Amarela - Abraço

Rosa - Mostrar o peito

Laranja - Dentadinha de amor

Roxa - Beijo com a língua

Vermelha - Fazer uma dança erótica, Lap Dance.

Verde - Sexo oral a ser praticado pelo rapaz

Branca - A menina escolhe o que lhe apetecer

Azul - Sexo oral a ser praticado pela menina

Preta - Fazer sexo com quem arrancar a pulseira

Dourado - Fazer todos os citados acima

Grená – Sexo anal sem Lubrificante

Listrada– Sexo na posição “frango assado”

Transparente – Sexo com parentes consangüíneos

Marrom – Sexo escatológico (“brown shower”)

Então fica a pergunta: A relação entre pulseiras coloridas e adolescentes na verdade mostra para você: Inocência? Incapacidade? Má Informação ou Safadeza mesmo?

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Resenha – Planejamento Educacional

quarta-feira, 7 de abril de 2010

FUSARI. J,C. O Planejamento do Trabalho Pedagógico: algumas indagações e tentativas de resposta.

O autor destaca a relação existente entre os professores e o trabalho de planejar, onde é possível observar que o contato direto com professores tem revelado um certo grau de insatisfação destes em relação ao trabalho de planejamento.

De acordo com a realidade o texto ressalta, sob a forma de indagações e tentativas de respostas, o esforço de buscar aclarar um pouco o nó da questão e estimular a recuperação do planejamento na prática social docente, como algo importante para a conquista da democratização do Ensino Público.

As indagações selecionadas e as tentativas de respostas pretendem incitar os docentes a refletirem sobre a problemática da Educação Escolar Pública como um todo e, em especial, sobre os problemas e desafios do planejamento do ensino.

O sentido para o Conceito de Planejamento do Ensino atualmente na prática docente tem-se reduzido à atividade em que o professor preenche e entrega à secretaria da escola um formulário. Este é previamente padronizado e diagramado em colunas, onde o docente redige os seus "objetivos gerais", "objetivos específicos' "conteúdos", "estratégias" e "avaliação".

Em muitos casos, os professores copiam ou fazem fotocópias do plano do ano anterior e o entregam à secretaria da escola, com a sensação de mais uma atividade burocrática cumprida.

Na prática docente deve ser concebido, assumido e vivenciado em seu cotidiano um processo de reflexão. Entretanto, não é qualquer tipo de reflexão que se pretende e sim algo articulado, crítico e rigoroso; o planejamento do ensino é o processo de pensar, de forma "radical", "rigorosa" e "de conjunto", os problemas da educação escolar, no processo ensino-aprendizagem. Conseqüentemente, planejamento do ensino é algo muito mais amplo e abrange a elaboração, execução e avaliação de planos de ensino.

O planejamento, nesta perspectiva, é, acima de tudo, uma atitude crítica do educador diante de seu trabalho docente.

Planejamento de ensino é o processo que envolve "a atuação concreta dos educadores no cotidiano do seu trabalho pedagógico, envolvendo todas as suas ações e situações, o tempo todo, envolvendo a permanente interação entre os educadores e entre os próprios educandos". (FUSARI, 1989, p. 10).

A diferença e a intima relação existente em relação ao Planejamento e o Plano podem ser destacados desta forma, que o planejamento e plano se complementam e se interpenetram, no processo ação-reflexão-ação da prática social docente.

Um profissional da Educação bem-preparado supera eventuais limites do seu plano de ensino. O inverso, porém, não ocorre: um bom plano não transforma, em si, a realidade da sala de aula, pois ele depende da competência-compromisso do docente.

O que tem levado a uma contínua improvisação pedagógica nas aulas é a ausência de um processo de planejamento do ensino nas escolas, aliada às demais dificuldades enfrentadas pelos docentes no exercício do seu trabalho; em outras palavras, aquilo que deveria ser uma prática eventual acaba sendo uma "regra", prejudicando, assim, a aprendizagem dos alunos e o próprio trabalho escolar como um todo.

Já, em relação à elaboração de planos de ensino não elimina o trabalho da forma que está sendo praticado, o preparo das aulas, pois o preparo das aulas é uma das atividades mais importantes do trabalho do profissional de educação escolar. Nada substitui a tarefa de preparação da aula em si.

Cada aula é um encontro curricular, no qual, nó a nó, vai-se tecendo a rede do

currículo escolar proposto para determinada faixa etária, modalidade ou grau de ensino.

O Livro Didático pode auxiliar no preparo e desenvolvimento do trabalho em sala de aula através dos meios de comunicação no processo de ensinar e aprender. Como tal, ele faz parte do método e da metodologia de trabalho do professor, os quais, por sua vez, estão ligados ao conteúdo que está sendo trabalhado, tendo em vista o atingimento de determinados objetivos educacionais (pontos de chegada).

O livro didático é apenas um dos instrumentos comunicacionais do professor no processo de educação escolar, tanto na Pré-escola, como no 1 °, 2° ou 3°- Grau'.

Como prioridade do processo de planejamento é notado que a situação dos professores é preocupante; eles têm de entregar planos gerais das disciplinas, planos de ensino e, no entanto, não possuem condições para o preparo das aulas, o que é o mais fundamental.

Para uma compreensão mais ampla da influencia do Tecnicismo no Planejamento do Ensino, inicialmente é preciso esclarecer o sentido do termo tecnicismo e a conotação negativa que vem sendo associada a ele. Uma das origens da influência tecnicista no planejamento de ensino pode ser localizada no início dos anos 70, em São Paulo, quando a Secretaria de Estado da Educação iniciou um processo de treinamento de professores, com o apoio da equipe técnica do então Grupo Escolar Ginásio Experimental "Dr. Edmundo de Carvalho", conhecido como "Experimental da Lapa'.

Neste processo de treinamento de professores, dentre outros temas, o planejamento do ensino foi selecionado e trabalhado junto aos docentes da Rede Estadual de Ensino como um todo.

A reversão deste quadro envolve, necessariamente, a conquista de melhores condições de trabalho para os professores nas escolas; o aperfeiçoamento (transformação) do processo de formação do educador nas habilitações para o Magistério, Pedagogia e Licenciaturas; e, ainda, uma política que implante programas de formação dos educadores em serviço.

O texto se mostrou relevante ressaltando os problemas que segundo autor é destacado entre os professores e o trabalho de planejar. Não me surpreendi com a dificuldade que os professores enfrentam por falta de preparo, mas também mostra visivelmente o que se ouve com certa freqüência nas falas postas no texto do tipo: "Eu acho importante planejamento, mas não da forma como vem sendo realizado"; "Eu acho que dá para trabalhar sem planejamento"; "Do jeito que as coisas estão, impossível planejar o meu trabalho docente; vivo de constantes improvisações';"Eu não acredito nos planejamentos tecnicistas que a Rede vem elaborando mecanicamente e que nada têm a ver com a sala de aula"; "Eu sempre transcrevo o planejamento do ano anterior, acrescento algo quando dá, entrego e pronto. Cumpri a minha obrigação". Isso mostra claramente o contato direto que o professor passa com a insatisfação em relação ao trabalho de planejamento; o desanimo presente e a visão do trabalho cumprido como obrigação para ganhar o pão de cada dia.

Como contribuição foi possível destacar que para o meu conhecimento foi proveitoso saber diferenciar planejamento e plano de ensino, pois antes considerava que eram sinônimos, mas durante o texto foi explicado que é o planejamento do ensino é o processo que envolve "a atuação concreta dos educadores no cotidiano do seu trabalho pedagógico, envolvendo todas as suas ações e situações, o tempo todo, envolvendo a permanente interação entre os educadores e entre os próprios educandos" (FUSARI, 1989, p. 10), o plano de ensino é um momento de documentação do processo educacional escolar como um todo. Plano de ensino é, pois, um documento elaborado pelo(s) docente(s), contendo a(s) sua(s) proposta(s) de trabalho, numa área e/ou disciplina específica.

O plano de ensino deve ser percebido como um instrumento orientador do trabalho docente, tendo-se a certeza e a clareza de que a competência pedagógico-política do educador escolar deve ser mais abrangente do que aquilo que está registrado no seu plano.

Finalizando como apreciação, o texto de acordo com “a elaboração (coletiva/individual) dos planos de ensino depende da visão de mundo que temos e do mundo que queremos, da sociedade brasileira que temos e daquela que queremos, da escola que temos e daquela que queremos.” Por tanto essa parte mostra um momento de reflexão do texto; onde depende de todos nós (sociedade brasileira), do esforço e afinco no planejamento do trabalho pedagógico, com isso acreditando que todos com força de vontade podemos chegar a melhores tentativas de resposta possibilitando algum benefício futuro no desenvolvimento da Educação Brasileira.

Resumo – Pesquisa e Prática da Educação 2

segunda-feira, 5 de abril de 2010

    Este resumo foi elaborado de acordo com essa referência:

    ALVES-MAZZOTTI, ALDA J; GEWANDSZNAJER, F. O método nas Ciências Naturais e Sociais: Pesquisa Quantitativa e Qualitativa 2º Ed. São Paulo: Thompson, 2004.

    livro

    Capítulos do Livro: 5, 6, 7 e 8.

    Segunda metade da década de 80: três paradigmas sucessores do positivismo.

  • Construtivismo social;
  • Pós-positivismo;
  • Teoria Crítica

      Termo “Paradigma”: “conjunto básico de crenças que orienta a ação”; ação se refere à “investigação disciplinada” (GUBA, 1990).

Construtivismo Social

  1. Correntes filosóficas que mais influenciaram: fenomenologia e relativismo.

  2. Ênfase na intencionalidade dos atos humanos e no mundo vivido pelos sujeitos, privilegiando a percepção dos autores. Adoção de teorias não é colocada a priori.

  3. Privilegia o estudo do comportamento social, interpretando seu significado subjetivo através as intenções dos indivíduos. (Schutz)

  4. Teses relativistas: não há objetividade no conhecimento. Em qualquer investigação há muitas interpretações possíveis. As realidades existem sob forma de várias construções mentais, locais e específicas, fundadas na experiência social de quem as formula.

  5. Possui uma ênfase maior na característica de pesquisa qualitativa, ouve mais as pessoas.

Pós-Positivismo

  1. Uso do método científico como única forma válida de produzir conhecimentos confiáveis; (por isso o pós-positivismo é considerado como uma forma camuflada de Positivismo por GUBA).

  2. Adoção do método científico: preferência por modelos experimentais e quase experimentais com teste de hipóteses; (Parte de uma hipótese para fazer a pesquisa).

  3. Existe uma realidade externa ao sujeito que é regida por leis naturais, embora estas nunca podem ser totalmente apreendidas (precariedade dos mecanismos sensoriais e intelectivos do homem); “Antologia; Crítico Realista”

  4. Mantém objetividade como “ideal regulatório”. Porém o pesquisador pode se aproximar do objeto por meio da tradição crítica (exigência de clareza no relato de investigação) e da comunidade científica (julgamento dos pares); (Epistemologia Objetivista Modificada).

  5. Mantém a objetividade, porém pode se utilizar a observação crítica do objeto.

  6. Enfatiza triangulação: utilização de várias fontes de dados, procurando corrigir desequilíbrios anteriores. Uso de mais métodos qualitativos. (Isto é, podemos destacar que o pós positivismo têm ênfase nas pesquisas quantitativas, mas permite o uso de mais métodos qualitativos).

  7. Além da preocupação e ênfase nas pesquisas quantitativas que cruzam com características pessoais, introduziu a questão do qualitativo na sua metodologia de pesquisa.

  8. É valorizado o rigor, porém com adaptação para ciências sociais.

  9. Possui várias fontes de dados para estudar o problema.

  10. O pós-positivismo concluísse que é a revisão do que não deu certo nas ciências humanas.

Teoria Crítica

      Palavra “crítica” tem dois sentidos:

  1. Crítica interna: análise rigorosa da argumentação e do método. Regras e padrões da metodologia científica são historicamente construídos e vinculados a valores sociais e a relações políticas específicas;

  2. Ênfase na análise das condições de regulação social, desigualdade e poder. Ciência tem papel importante na transformação da sociedade.

  3. Tarefa do pesquisador é fazer com que os sujeitos (os oprimidos) atinjam o nível da “consciência verdadeira, necessária à transformação do mundo.

  4. Valores do pesquisador estão presentes não apenas na escolha do problema, mas em todo o processo de investigação. (Epistemologia Subjetiva)

  5. Tem caráter político.

  6. Leva em conta uma dimensão no engajamento político do pesquisador.

  7. A pesquisa tem função de transformação política e social.

Características do Positivismo

Ênfase no lado quantitativo.

A pesquisa que é feita, é separada do pesquisador.

É sempre o método que define o que vai ser pesquisado.

Busca objetividade.

No Positivismo a ênfase da pesquisa quantitativa era em relação à objetividade. As ciências Naturais não davam conta de estudar os fenômenos das ciências humanas, logo ai surgiu a “crítica” que como conseqüência gerou os paradigmas para resolução desses problemas.

A pesquisa quantitativa é um método de pesquisa social que utiliza técnicas estatísticas e que entende melhor a subjetividade.

A pesquisa qualitativa tem como objetivo principal interpretar o fenômeno que observa.

Fenomenologia estuda os pensamentos e as ideias.

Paradigma é algo que serve de exemplo geral ou de modelo.

Subjetividade é entendida como o espaço íntimo do indivíduo (mundo interno) com o qual ele se relaciona com o mundo social (mundo externo), resultando tanto em marcas singulares na formação do indivíduo quanto na construção de crenças e valores compartilhados na dimensão cultural que vão constituir a experiência histórica e coletiva dos grupos e populações.

Objetividade é a qualidade daquilo que é objetivo, externo à consciência, resultado de observação imparcial, independente das preferências individuais.

 
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