Brinquedoteca Estágio 1 – Educação Infantil 30/09/10

quinta-feira, 30 de setembro de 2010
  • ·Pontos principais observados no décimo primeiro dia:

    Canções diversas, Brincadeira de Estátua, Observação Individual e o

    Jogo de montar estilo um quebra cabeça.

Hoje ocorreu uma situação inesperada por todos nós Brinquedistas estagiários do Campus Nova América. Iniciamos pontualmente quinze minutos antes da turma C chegar para discutir sobre a atividade proposta; a partir disso surgiu um imprevisto onde tivemos que dar continuidade ao que seria feito.

Na hora em que eu fui pedir a chave para abrir a Brinquedoteca, alguém tinha sumido com a chave e não tínhamos como nos comunicar com a coordenadora, então decidimos criar atividade ali mesmo, se apropriando do corredor da faculdade Estácio de Sá para dar princípio às atividades.

As crianças da turma C nos receberam com abraços e beijos, muitas meninas passaram as mãos em meus cabelos e também tiveram contato parecido com outra estagiária.

Diálogo Maria Isabel e eu:

- Maria Isabel disse: Minha irmã tem o cabelo comprido que nem o seu.

- Eu: Nossa que bacana, e qual o nome dela?

- Maria Isabel: O nome dela é Camila.

-Eu: Que engraçado, meu nome é Camile, você sabia?

-Maria Isabel: Parecido com o da minha irmã.

Todos os estagiários interessados nas crianças aproveitaram a situação para se aproximar mais de cada criança, conversando sobre coisas que eram iniciadas por eles.

Depois com os estagiários mais calmos, resolvemos cantar algumas músicas infantis, partindo das músicas já conhecida por eles.

Primeiro passo foi cantarmos “Atirei o pau no Gato” e logo depois cantei “Não atire o pau no Gato” para passar uma boa mensagem de conscientização distinguindo da primeira música cantada; em uma forma equivocada e diferente, pois convenhamos, não é necessário machucar o gatinho para a música ser bem aceita pela turma C e em geral.

Segundo passo foi perguntar qual música conheciam além daquelas cantadas, então a turma começou a cantar em voz alta: “Eu sou o lobo mau, (lobo mau foi três vezes repetido), eu pego as criancinhas para fazer mingau”. A música tem continuidade, e todos cantaram bem alto, sabiam a letra melhor do que os próprios estagiários.

Terceiro passo foi iniciado pelos estagiários propondo a brincadeira chamada de “Estátua”, um menino chamado Cleyton Junior, mostrou que conhecia a música que iniciava a brincadeira e começou a cantar e dançar: “Mão na cabeça, mão na cintura, um pé na frente e outro atrás, agora ninguém pode se mexer, Estátua”!

Quarto passo depois da brincadeira de estátua foi perguntar as crianças da turma C, se conheciam a música marcha soldado, então começamos a formar uma fila iniciada pelas estagiárias, Suzana e eu; começamos a marchar com a mão na cabeça junto à turma C, um atrás do outro cantando bem alto no corredor da faculdade:

“Marcha soldado, cabeça de papel, se não marchar direito, vai preso pro quartel, o quartel pegou fogo a polícia deu sinal, acode (três vezes repetidamente) a bandeira nacional. Brasil! (três vezes repetidamente a ultima palavra)”. Fomos e voltamos cantando duas vezes a música “marcha soldado”, no final ganhamos aplausos de nossa equipe de brinquedistas misturando-se com a alegria e festança das crianças da turma C.

Depois dessa última atividade a coordenadora do curso resolveu o problema da chave e abriu a brinquedoteca e pudemos brincar com as crianças livremente.

 

  • Observação Individual:

Jogo de MontarAs crianças da turma C escolheram um brinquedo de montar que trabalhava cálculos matemáticos, mas a partir das figuras conseguimos propor uma brincadeira diferente com o mesmo brinquedo. Algumas crianças chamadas: Maria Isabel, Mariana e Isabelle se reuniram nas mesinhas para brincarem comigo, gostaram bastante da escolha que fizeram com o jogo de montar pecinhas.

A brincadeira consistiu em: montar o quebra cabeça de acordo com o que cada pecinha necessitava. Exemplo: Precisamos montar e encaixar o grupo de três peças correspondentes às bolas; então as crianças foram em busca de cada peça de acordo com cada figura, sendo utilizado como um quebra cabeça grande, pois a turma C não sabe ainda as quatro operações fundamentais (adição, subtração, multiplicação e divisão).

Montada as Peças do JogoJogo Organizado e Montado

Observei que Maria Isabel tem dificuldade de entrar no grupo e durante essa brincadeira, me pediu para participar com essas palavras: “Tia, eu quero brincar”. Maria Isabel falou com um rostinho mostrando que estava a ponto de chorar, dessa forma expressava em seu olhar uma timidez misturada com carência de atenção, que conseguiu me comover. Então fiz o papel de trazê-la para o grupo para interagir não apenas comigo, mas também com as outras crianças, pois aquela brincadeira estava sendo realizada coletivamente.

Observei que no começo Maria Isabel sentou no meu colo, mas ao se interessar pela brincadeira vagarosamente foi se sentindo mais segura e à-vontade, com isso resolveu sair do meu colo e ter a atitude de brincar em pé perto de mim; a partir desse comportamento foi notável um progresso.

Ao mesmo tempo em que brinquei com essas crianças com o jogo de montar, também conseguia dar atenção às outras que passavam e interagiam comigo. Gostaria de citar duas crianças em especial; a primeira se chama Bruna e adora sempre brincar com seu balde verde e fingir que está molhando cada estagiário, ela percorre a sala brincando de molhar as pessoas e hoje Bruna achou outro acessório que a interessou, uma colher gigante de plástico, com isso ela imaginou que era uma vendedora de sorvetes e ia naturalmente colocando o sorvete imaginário dela na boca de cada estagiário, uma menina alegre e muito criativa e que não é a primeira vez que a vejo com esse balde verde nas mãos.

A segunda criança que gostaria de destacar na observação individual se chama Quelson um menino adorável que ao mesmo tempo da outra atividade quis brincar comigo com um barco de brinquedo.

-Quelson: “Tia, eu queria te contar a história do barco, mas não tem bonequinhos para dirigir o barco”.

Então pedi ajuda a outra estagiaria para que providenciasse um bonequinho para que ele pudesse brincar e criar a própria história que tinha em mente. Quelson teve sorte e conseguiu dois bonequinhos, a partir dai soltou a imaginação e começou a falar e contar sem parar sua história sobre o barco e os dois bonequinhos de brinquedo.

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